Olá!
Estamos em janeiro, já é 2012! Soa atrasado, mas me deem um desconto, pelo calendário europeu além de não estar de férias estou em plena época de provas, o que faz de mim uma estudante com os nervos à flor da pele.
Hoje quero falar um pouco do meu curso e do que eu aprendi a amar aqui na Universidade de Coimbra. Pessoalmente, saí do Brasil sendo uma aluna de Letras muito ligada à parte de linguística do meu curso, mas foi aqui, em Coimbra que percebi que o que realmente me fascina é a literatura, nomeadamente a literatura de língua portuguesa. Das crónicas régias portuguesas nasceu minha fascinação pela literatura medieval, com a qual não tive muito contato no Brasil. Mais especificamente, foi Fernão Lopes e sua habilidade de escrever e manipular fatos históricos de acordo com o que melhor correspondia ao reino de Portugal na época que me fez ter vontade de entender o emaranhado de significados e motivos que estão por trás da caracterização de um personagem. E já que estamos falando de literatura medieval, nenhum personagem medieval ganha de D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal em termos de controvérsia textual em sua caracterização, isso em minha opinião, mas esse é assunto para outro post.
Gostar de literatura e querer aprendê-la aqui em Coimbra é algo que abre caminhos por vezes inesperados, mas que expandem o horizonte cultural de qualquer aluno disposto a aprender. Recentemente eu e alguns colegas do PLI recebemos um convite da Doutora Ana Maria Machado, nossa tutora aqui em Coimbra para participarmos de uma pesquisa sobre cinco escritores portugueses contemporâneos. A pesquisa consiste na recolha e transcrição do material jornalístico que foi publicado sobre os escritores em questão no período de 2000 a 2010. Aceitei essa oportunidade e tive o prazer de entrar em contato com José Luís Peixoto e sua obra. Abaixo segue um vídeo com esse jovem escritor que já ganhou diversos prémios literários e que merece destaque entre os escritores por sua capacidade de transportar o leitor para pequenas aldeias, vivendo e compreendendo os personagens que criou.
Estamos em janeiro, já é 2012! Soa atrasado, mas me deem um desconto, pelo calendário europeu além de não estar de férias estou em plena época de provas, o que faz de mim uma estudante com os nervos à flor da pele.
Hoje quero falar um pouco do meu curso e do que eu aprendi a amar aqui na Universidade de Coimbra. Pessoalmente, saí do Brasil sendo uma aluna de Letras muito ligada à parte de linguística do meu curso, mas foi aqui, em Coimbra que percebi que o que realmente me fascina é a literatura, nomeadamente a literatura de língua portuguesa. Das crónicas régias portuguesas nasceu minha fascinação pela literatura medieval, com a qual não tive muito contato no Brasil. Mais especificamente, foi Fernão Lopes e sua habilidade de escrever e manipular fatos históricos de acordo com o que melhor correspondia ao reino de Portugal na época que me fez ter vontade de entender o emaranhado de significados e motivos que estão por trás da caracterização de um personagem. E já que estamos falando de literatura medieval, nenhum personagem medieval ganha de D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal em termos de controvérsia textual em sua caracterização, isso em minha opinião, mas esse é assunto para outro post.
Gostar de literatura e querer aprendê-la aqui em Coimbra é algo que abre caminhos por vezes inesperados, mas que expandem o horizonte cultural de qualquer aluno disposto a aprender. Recentemente eu e alguns colegas do PLI recebemos um convite da Doutora Ana Maria Machado, nossa tutora aqui em Coimbra para participarmos de uma pesquisa sobre cinco escritores portugueses contemporâneos. A pesquisa consiste na recolha e transcrição do material jornalístico que foi publicado sobre os escritores em questão no período de 2000 a 2010. Aceitei essa oportunidade e tive o prazer de entrar em contato com José Luís Peixoto e sua obra. Abaixo segue um vídeo com esse jovem escritor que já ganhou diversos prémios literários e que merece destaque entre os escritores por sua capacidade de transportar o leitor para pequenas aldeias, vivendo e compreendendo os personagens que criou.
Outra oportunidade que tive, e que agradeço imensamente, foi a de participar com minha professora de Literatura Brasileira, a Doutora Maria Aparecida Ribeiro de uma tertúlia sobre Jorge Amado. Em Coimbra, tivemos ao longo dos últimos meses várias tertúlias organizadas pela Doutora Ana Paula Arnaut onde há um especialista e um leitor comum falando sobre um autor e uma obra deste. A convite de minha professora irei compor a mesa em que falaremos de Jorge Amado e seu romance Mar Morto, eu optei por discorrer sobre o lirismo presente neste livro. A tertúlia será no dia 26 de janeiro e estou ansiosa para que aconteça. Essa será mais uma das valiosas lembranças que levarei de Coimbra. Depois da tertúlia pretendo publicar fotos e minha análise sobre o lirismo em Mar Morto nesse mesmo blog, espero que voltem para ler sobre esse autor brasileiro muito querido cá em terras portuguesas.
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